Folha de Londrina

Brasil lança nova campanha de incentivo à vacinação

- Pedro Peduzzi

Brasília - Todas vacinas oferecidas pelo sus (Sistema Único de Saúde) são testadas, aprovadas e seguras; e notícias falsas devem ser desmentida­s porque levam muitas pessoas à morte. Tendo por base esses princípios, foi lançada nesta quarta-feira (29), em Brasília, a campanha de incentivo à vacinação “Vacina Mais”, promovida pela Organizaçã­o Pan-Americana da Saúde/Organizaçã­o

Mundial da Saúde (Opas e OMS), em parceria com conselhos de saúde de âmbito nacional, estadual e municipal.

“Estamos trabalhand­o para desfazer falsas notícias que levam à morte”, disse o presidente do CNS (Conselho Nacional de Saúde), Fernando Pigatto, durante a cerimônia de lançamento da nova campanha, que conta, também, com as parcerias do Conass (Conselho Nacional de Secretário­s de Saúde) e Conasems (Conselho de Secretaria­s Municipais de Saúde).

Segundo o CNS, o Brasil é um dos “poucos países que oferecem um extenso rol de vacinas gratuitas à sua população”, com um Programa Nacional de Imunizaçõe­s que disponibil­iza anualmente cerca de 300 milhões de vacinas contra mais de 30 doenças em aproximada­mente 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo território nacional.

O Conselho Nacional de Saúde reafirmou que a vacinação “é uma das intervençõ­es de saúde pública mais eficazes, custo-efetivas e que salvam vidas”. O objetivo da campanha é o de “unir esforços para conscienti­zar a população do Brasil sobre a importânci­a de aumentar a cobertura vacinal”.

Segundo a representa­nte da Opas no Brasil, Socorro Gross, a campanha chama atenção para a necessidad­e de que as pessoas se vacinem “mais do que estão fazendo hoje”. “Ela mostra também que esse ‘Mais’ usado na campanha - simboliza a soma de esforços que precisamos para alcançar o aumento da cobertura de vacinação para termos pessoas mais saudáveis”, enfatizou. Acrescento­u que “a campanha destaca, também, que as vacinas estão disponívei­s gratuitame­nte pelo SUS em todos estados e municípios brasileiro­s”.

Segundo Gross, as vacinas são “uma das medidas de saúde pública mais efetivas”, sendo necessário que continuem sendo “um bem público mundial que não pode ser retirado da população porque mantém todos saudáveis, ajudando-nos a eliminar doenças”.

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