Folha de Londrina

Alta de custos e falta de insumos são desafios de próximo eleito

Tema ganhou relevância na campanha e agro está presente nos planos de governo dos presidenci­áveis melhores colocados nas pesquisas

- FELIPE NUNES

São José do Rio Preto, SP Reduzir custos de produção, estreitar as relações comerciais e melhorar a imagem ambiental do Brasil no mercado externo. Esses são alguns dos desafios que o próximo governo precisará enfrentar para impulsiona­r o agronegóci­o. Assunto

que ganhou certa relevância na campanha eleitoral, o agro é um dos temas presentes nos planos de governo dos candidatos à presidênci­a da República que estão nos primeiros lugares das pesquisas de intenção de voto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB) defendem mudanças para o setor em seus planos de governo protocolad­os no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) caso sejam eleitos.

Para Leandro Gilio, pesquisado­r sênior e professor do Insper Agro Global, o setor conquistou relevância no cenário graças ao ganho de competitiv­idade no mercado externo e da capacidade de produção de renda. “É claro que muitas vezes a discussão fica no campo da ideologia, no campo da polarizaçã­o. Por isso, o agro é muito visto como um atraso, o que prejudica a estratégia do próprio setor para o futuro”.

Além de tentar mudar essa visão, o próximo governo deverá elaborar estratégia­s para lidar com impactos sofridos pelo setor até agora - como a alta de custos, a falta de insumos e o desarranjo nas cadeias de produção - e com uma possível desacelera­ção de grandes economia globais. “Também temos desafios internos, com relação às contas públicas do governo e toda questão social do país”.

Outro desafio será melhorar a relação comercial e a

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