Folha de Londrina

Após sequência de queda, cesta básica volta a subir em Londrina

- Celso Felizardo Editor

O valor da cesta básica em Londrina apresentou aumento de 4,3% em relação a agosto, fechando a R$ 570,99 contra R$ 547,55 no mês anterior. É a primeira alta da cesta básica na cidade desde março. Apesar disso, a cesta básica ainda acumula elevação de 6,23% no ano, resultado da forte escalada dos preços no primeiro trimestre do ano.

Quando comparado com o valor da cesta básica de setembro do ano passado, esta mostrou um aumento de 7,75%. Naquele mês ela foi adquirida pelo valor médio de R$ 529,90. Na comparação com o valor da cesta básica em 01 de janeiro (R$ 537,49), a cesta básica em Londrina apresentou elevação de 6,23%.

Este é o valor médio obtido a partir dos preços de onze supermerca­dos. No entanto, o estudo aponta que se o consumidor se dispusesse a adquirir os produtos de menor preço em cada um dos supermerca­dos pesquisado­s, conseguiri­a esta mesma cesta por R$ 424,74 uma economia de 25,61%.

Mas, em uma situação mais real, se o consumidor comprar todas as mercadoria­s que compõem a cesta básica no supermerca­do que apresenta os menores preços pagará por ela R$ 453,44 ou 20,6% mais barato que a média, porém, se comprar naquele que estiver mais caro, pagará R$ R$ 635,06 ou 11,2% mais caro que a média.

Dos 13 itens que compõem a cesta básica nacional, quatro deles apresentar­am aumento nos preços em relação ao mês anterior. A batata registrou a maior elevação, de 55%. Em seguida vem a banana (23,8%), o tomate (18,8%) e a carne (1,5%).

Pão francês, arroz, óleo e café apresentar­am estabilida­de de preço. Já farinha, açúcar, margarina, feijão e leite ficaram mais baratos. O leite lidera a redução (-11,8%).

A carne, que é o produto que tem maior peso na cesta básica (neste mês, 46%), apresentou elevação em seu preço de 1,5 % ficando na média a R$ 38,72 o quilo lembrando que na pesquisa passada estava a R$ 38,16.

O preço mais barato encontrado foi de R$ 27,90 e mais elevado de R$ 43,98. A carne tem como referência sempre o coxão mole e se a peça for mais barata que fatiado é considerad­o o preço da peça.

A pesquisa é realizada pelo Nupea (Núcleo de Pesquisas Aplicadas) da UTFPR (Universida­de Tecnológic­a Federal do Paraná) em parceria com a UEL (Universida­de Estadual de Londrina).

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