Londrina perde uma cadeira na AL e mantém vagas na Câmara Federal
Os 13 vereadores londrinenses que disputaram a eleição não têm votos suficientes para garantir vaga em Curitiba ou Brasília; parlamentares experientes perdem a disputa
Com o encerramento da contagem dos votos no Paraná, Londrina encerra as eleições de 2022 com uma representatividade menor na AL (Assembleia Legislativa) e não consegue avançar no número de cadeiras na Câmara Federal. Os quatro deputados estaduais da região com cargos no legislativo tentaram a reeleição, mas apenas três conseguiram permanecer na função. Na bancada federal, a região de Londrina contava com três parlamentares e a partir do ano que vem o número segue inalterado. Além disso, dos 13 vereadores londrinenses que tentaram uma vaga no legislativo estadual ou federal nenhum teve votos em quantidade suficiente para se eleger, e os ex-parlamentares Alex Canziani (PSD) e Luiz Carlos Hauly (Podemos), experientes na Câmara
Federal, tentaram retornar a Brasília, mas ficaram de fora da lista de eleitos.
Na Assembleia Legislativa, ficaram no cargo Tiago Amaral (PSD), que recebeu 112.731 votos, Cobra Repórter (PSD), com 60.729 votos, e Tercilio Turini (PSD), com 37.704 votos. Boca Aberta Junior (Pros) não
Na Assembleia Legislativa, a cidade e região perderam um representante: o deputado Boca Aberta Junior (Pros) não foi reeleito se reelegeu. “Foi sofrido porque a apuração demorou mais do que a gente imaginava e, no final, ficaram vários candidatos disputando as vagas do partido e cada vez que mudava, dava um frio na barriga”, descreveu Turini. O parlamentar perdeu votos em relação à contagem de 2018 e avalia que essa redução se deve a um número maior de candidatos na disputa. “Ampliei o número de votos nos municípios do Norte, Norte Pioneiro e Vale do Ivaí, mas em Londrina havia um número muito grande de candidatos e houve uma dispersão de votos. Isso faz parte, os partidos lançam os candidatos e eles vêm para disputar”, avaliou.
Agora reeleito, Turini promete retomar pautas de grande interesse para o Norte do Paraná e os paranaenses. Uma delas é o novo modelo de pedágio, que se arrasta há quase um ano sem uma definição. “O projeto analisado pelo Tribunal de Contas não é o projeto dos sonhos da gente, precisamos avançar”, reconheceu. Ele apontou ainda a duplicação da PR-445 como uma obra prioritária e a atuação pela melhoria da saúde, com o aumento do financiamento para o SUS, e da educação, com foco nas universidades.