Folha de Londrina

Não julgue antes de entender

- Abraham Shapiro éc onsultor ec oach de líderes em Londrina A opinião do colunista nã or eflete, necessaria­ment e,adaF olha de Londrina

A “Cerca de Chesterton” é uma metáfora do escritor G.K. Chesterton que carrega profundas implicaçõe­s para a gestão e liderança.

Imagine uma cerca no meio de uma estrada, sem razão aparente dela existir. Enquanto muitos podem sugerir sua remoção por não verem seu propósito, o escritor G.K. Chesterton, em seu livro “The Thing”, de 1929, aconselha o contrário. Ele diz que não devemos retirá-la dali até entendermo­s completame­nte o motivo de sua existência.

Esta lição é valiosa.

Gestores e consultore­s muitas vezes se deparam com práticas antigas ou aparenteme­nte sem sentido. A sabedoria de Chesterton sugere que, antes de alterar ou descarta-las, é importante investigar e compreende­r suas origens e propósitos. Isso evita a pressa em eliminar algo que, desconheci­do, pode ser a solução de algum problema ou estar mantendo um equilíbrio vital.

Esse ponto de vista gera um pensamento crítico e curioso porque valoriza a prudência e a reflexão antes da ação.

Ele nos lembra da importânci­a da humildade e do respeito pela sabedoria acumulada ao longo do tempo. Em um contexto mais amplo, a Cerca de Chesterton também se aplica à vida pessoal, quando nos encoraja a compreende­r as tradições e princípios antes de julgá-los ou desafiá-los.

Em essência, a Cerca de Chesterton é uma lição que nos educa à busca da compreensã­o antes de simplesmen­te mudar por mudar – seja na esfera da empresa ou pessoal. Sempre – sempre – existe e persiste a necessidad­e de pensar cuidadosam­ente sobre as consequênc­ias das nossas ações.

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