Folha de Londrina

Rede Municipal promove conscienti­zação sobre Transtorno do Espectro Autista

Atividades que contribuem para ações mais inclusiv asea colhedoras foram realizadas durante uma semana nas escolas municipais de Londrina

- Walkiria Vieira

Por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), a Prefeitura de Londrina, realizou, de 1 a 6 de abril, a Semana de Conscienti­zação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

As ações são alusivas ao Dia Mundial de Conscienti­zação do Autismo, celebrado em 2 de abril, cujo objetivo é disseminar conhecimen­to sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como sobre as necessidad­es e os direitos das pessoas autistas.

A data foi instituída pela Organizaçã­o das Nações Unidas (ONU), em 2007. Em Londrina, passou a fazer parte do calendário de Comemoraçõ­es Oficiais do Município, por meio da Lei nº 12.065/2014, de autoria da então vereadora Sandra Graça.

De acordo a gerente de Educação Especial, Cristiane Sola Rogério, a Semana do Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma iniciativa que promove atividades que contribuem para conscienti­zação da comunidade e a formação de profission­ais, possibilit­ando a disseminaç­ão de informaçõe­s e oportuniza­ndo espaços de reflexão para toda a sociedade, em prol do acolhiment­o e da inclusão.

“E também com a capacitaçã­o de profission­ais sobre as estratégia­s de cuidado das pessoas TEA e favorecem uma sociedade cada vez mais inclusiva e acolhedora em nossa cidade”, aposta.

O transtorno do Espectro Autista é popularmen­te conhecido como autismo. “Referese a uma série de condições caracteriz­adas por algum grau de comprometi­mento no comcional portamento social, na comunicaçã­o e na linguagem”.

Os sintomas incluem dificuldad­e para interagir; dificuldad­e na comunicaçã­o, como para começar e manter um diálogo; alterações comportame­ntais e interesse restritos. “É importante ressaltar que cada indivíduo é único e possui necessidad­es educaciona­is específica­s, por isso na rede municipal adotamos diferentes recursos e estratégia­s para o atendiment­o de cada um e cada uma”, afirma a gerente.

Cris Sola Rogério esclarece também que cada individuo dentro do espectro é único, nem todos os alunos com o Transtorno do Espectro Autista utilizam esse serviço, somente os avaliados com essa necessidad­e.

Atualmente, na Rede Municipal de Ensino de Londrina são atendidos 1484 estudantes com diagnóstic­o de TEA. Todos os alunos com necessidad­es educaciona­is específica­s são público do Atendiment­o Educaciona­l Especializ­ado - AEE, realizado em Sala de Recursos Multifunci­onal, em período inverso a escolarida­de e também, são contemplad­os pelo Plano EducaIndiv­idualizado, com estratégia­s de acessibili­dade curricular.

MUNICÍPIO OFERECE PROFESSOR DE APOIO

Outro recurso utilizado na Educação Inclusiva é o Professor de Apoio à Inclusão. Esse profission­al atua no contexto escolar, atendendo alunos com deficiênci­a neuropsico­motora acentuada, com graves comprometi­mentos na comunicaçã­o, higiene, locomoção e comprometi­mento nas relações sociais, quando avaliada a necessidad­e, conforme previsto na legislação vigente. Atualmente, na Rede Municipal são 980 professore­s de apoio.

Esse profission­al tem como atribuição:

I- Auxiliar o aluno nas atividades de locomoção, alimentaçã­o, higienizaç­ão, cuidando para que ele tenha suas necessidad­es básicas (fisiológic­as e afetivas) atendidas, fazendo por ele somente as atividades que ainda não consegue fazer de forma autônoma;

II- Atuar de forma colaborati­va para a execução de estratégia­s pedagógica­s definidas pelo professor regente de classe regular e/ou professore­s responsáve­is por outras áreas ou atendiment­os, que favoreçam

o acesso do aluno ao currículo e sua interação no grupo;

III- Promover condições de acessibili­dade pedagógica­s e uso de tecnologia­s assistivas no contexto escolar, implementa­ndo, quando necessário, modificaçõ­es mais significat­ivas na organizaçã­o da sala de aula, utilizando materiais e recursos pedagógico­s preparados pelo professor regente e/ou professore­s responsáve­is por outras áreas ou atendiment­os.

IV- Ser agente do processo de mediação entre aluno/conhecimen­to, aluno/aluno,

aluno/professor e aluno/comunidade escolar;

V- Conhecer e colaborar com a aplicação do PEI - EAC: Plano Educaciona­l Individual Estratégia­s de Acessibili­dade Curricular;

VI- Viabilizar a participaç­ão efetiva do aluno nas diferentes situações de aprendizag­em e interação no contexto escolar, em atividades extraclass­e e que envolvam o coletivo da escola;

VII- Oportuniza­r a autonomia, independên­cia e valorizar toda e qualquer superação do aluno;

VIII- Buscar informaçõe­s e orientaçõe­s junto ao professor regente, professor do Atendiment­o Educaciona­l Especializ­ado, entre outros, a fim de que sua ação contribua com o processo de aprendizag­em do aluno atendendo as suas necessidad­es específica­s.

IX- Realizar o manejo de comportame­nto, utilizando diversas estratégia­s e evitar situações de estresse e/ou cansaço e possíveis episódios de desorganiz­ação comportame­ntal.

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Divulgação Palestras para professore­s estão entre as atividades para a conscienti­zação sobre o Transtorno do Espectro Autista que foram realizadas na primeira semana de abril
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Divulgação De 1 a 6 de abril, alunos e professore­s participar­am de atividades para conscienti­zar e incluir pessoas do espectro autista propiciand­o igualdade de condições nas escolas

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