Folha de S.Paulo

Três Estados concentram a metade das PPPs assinadas

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São Paulo, Minas Gerais e Bahia têm, juntos, a metade dos contratos de PPPs ( parcerias público- privadas) assinados pelos Estados.

Desde 2004, quando surgiram as leis das parcerias, 65 negócios foram oficializa­dos — a maioria ( 37) pelos governos estaduais, de acordo com pesquisa do PPP Brasil, que reúne especialis­tas da área.

São Paulo tem o maior número de documentos firmados ( oito), seguido por Minas Gerais e Bahia, com seis e cinco, respectiva­mente.

No país, há ao menos outros 41 projetos nos Estados em fase de estudo ou de licitação, segundo levantamen­to feito pelo escritório de direito Machado Meyer.

O total de contratos poderia ser maior, não fossem dificuldad­es que ainda existem nos governos, diz o advogado José Virgílio Lopes Enei, sócio da banca.

“O número já é relevante, mas muitos governos ainda não têm equipes dedicadas à área para que haja mais rapidez”, afirma Enei.

A abertura de PMIs ( procedimen­tos de manifestaç­ão de interesse) para que as próprias empresas apresentem projetos deu velocidade às PPPs mais recentemen­te, diz Ricardo Pagliari Levy, sócio do Pinheiro Neto Advogados.

“É mais lógico que as empresas, que têm conhecimen­to em suas áreas de atuação, façam os projetos, que são complexos”, afirma.

Entre as PPPs estaduais, 51,3% das iniciativa­s foram assinadas em 2013 e 2014.

“Houve um volume grande de manifestaç­ões de interesse nos dois primeiros anos dos mandatos e, na metade final, os contratos foram fechados”, afirma o advogado Bruno Ramos Pereira, coordenado­r do PPP Brasil.

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