A prova dos noves
Não são poucos os exemplos de times campeões sem o centroavante- centroavante. Aliás, são tantos que seria interminável citá- los aqui.
Hoje, melhor dizendo, anteontem, o que vimos em Miami contra a Colômbia foi um ataque brasileiro sem posições fixas, com Diego Tardelli caindo ora por um lado ora por outro, como já faz faz tempo e como Guerrero, mesmo sendo um 9 muito 9, anda fazendo sob o comando de Mano Menezes, mais por decisão dele do que do treinador, é verdade.
Com seis jogadores que foram ti-
Da falta de referência no ataque da seleção à ausência de justiça na punição ao Grêmio por racismo
tulares na Copa do Mundo, o time de Dunga teve a virtude de abandonar a ligação direta e mostrou o velho defeito que só Ganso poderá resolver: nenhuma criatividade no meio.
Com 11 contra 11, a seleção brasileira perdeu dois gols feitos com Oscar e Neymar. Com 11 contra 10, depois que umabola na mãovirou mão na bola, Neymar bateu como se fosse com a mão, ganhou com justiça. E pés no chão. INJUSTIÇA No país da impunidade, punições são aclamadas. Ainda mais se em causa que envolve ato repugnante como o racismo.
Sem nenhuma vontade de remar contra a corrente e com o cuidado de não parecer defesa de racista, considero que a punição ao Grêmio não fez sentido.
Nementrarei no mérito da discus- são se o time já estava ou não fora da Copa do Brasil.
Atenho- meaoque tenho lido e ouvido dos juristas que o país respeita, não esta gente que faz parte dos tribunais esportivos. Da direita à esquerda, quase todos eximem o Grêmio depois de o clube ter tomado as providências que deveria tomar.
Mais que excluir o Grêmio, carimbou- se no clube uma mancha indelével e, outra prova da injustiça, foram punidos, também, os torcedores e jogadores negros do Grêmio.
Fosse eu presidente gremista acionaria o STJD por perdas e danos na Justiça de verdade.
Não se acaba com a impunidade cometendo injustiças e é má a ideia de que era preciso fazer qualquer justiça, ainda que não fosse justa.
Pois não era e não foi.