Quem manda sou eu
do atuam nos mais diversos campos de atividade. É claro que não basta ser mulher para ser competente e honesta, mas tampouco tem sentido pensar, como antigamente, que as mulheres só servem para cuidar da casa e dos filhos.
E é por pensar assim que tampouco me agrada o feminismo sectário, que parece orientar as nomeações feitas por Dilma para cargos importantes. Como a atuação dessas senhoras nem sempre se mostrou muito brilhante, fica a impressão de que não foram escolhidas por sua competência, e sim por pertencerem ao sexo feminino.
Mas até aí essas decisões da presidente não me chocaram. O que me chocou mesmo foi constatar que a imposição de que a chamem de presidenta não é um simples capricho; é, na verdade, a expressão de um temperamento impositivo que não conhece limites.
É o que se deduz da lei por ela assinada que obriga o país inteiro a submeter- se a uma tolice: trata- se da lei n º 12.605/ 12, de 3 de abril de 2012, que diz o seguinte: “As instituições de ensino público e privado expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada”.
Ou seja, gostando ou não, em vez de gerente você será gerenta, em vez de assistente será assistenta, em vez de tenente será tenenta, em vez de correspondente será correspondenta, e por aí vai. Acontece que essa lei é de 2012 e parece que não pegou. Pois é, felizmente, no Brasil nem toda lei pega.