Folha de S.Paulo

BANGU DE 66

- DE SÃO PAULO

Empresas especializ­adas na venda de camisas esportivas retrô têm buscado diversific­ar sua gama de produtos com itens de clubes de futebol de menor visibilida­de ou de esportes menos conhecidos, como o rugby.

A Liga Retrô, que está no mercado desde 2006 e atua no modelo de franquias, tem cerca de 30 itens de clubes de menor projeção nacional. É o caso de times como Bangu ( RJ) e ABC de Natal ( RN).

“A demanda surgiu com a expansão das franquias. Temos três unidades em Belém ( PA), por exemplo, e lá os times fortes são Remo e o Paysandu”, explica Marcelo Roisman, 33, sócio da marca.

Segundo ele, a comerciali- zação de itens como esse já representa 8% das vendas — a empresa também oferece camisetas de times maiores, como Grêmio e Palmeiras.

Hoje, a empresa tem mais de 500 camisas, 42 unidades em operação e pretende faturar R$ 25 milhões este ano.

A RetrôMania também aposta nas camisas de clubes menores. Segundo André Rocha, 30, sócio da empresa, um dos motivos para isso é a facilidade de licenciame­nto.

“Os clubes pequenos são mais abertos para negociação e às vezes não têm empresas de material esportivo dispostos a fazer esse produto”, afirma Rocha.

Quando não conseguem o licenciame­nto, as empresas criam camisas que façam alusão aos clubes, usando as mesmas cores ou listras.

No caso da RetrôMania, a ideia é oferecer camisas de outros esportes — a influência do sócio argentino faz com que a empresa já fabrique itens de rugby.

As vendas ocorrem pelo site, em lojas de revenda e em um quiosque em um shopping de Vila Velha ( ES).

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Zo Guimaraes/ Folhapress Marcelo Roisman, sócio da Liga Retrô

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