Folha de S.Paulo

Garantia mais longa serve de chamariz

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COLABORAÇíO PARA A FOLHA

Usar um longo prazo de garantia como parte da estratégia de pós-venda é uma prática comum entre as montadoras. A maior parte das empresas trabalha com três anos de cobertura, mas as sul-coreanas Kia e Hyundai, por exemplo, oferecem planos de cinco anos.

“A garantia do veículo é algo relacionad­o com a segurança que o motorista sente na relação com a montadora. Trata-se também de um diferencia­l no momento da venda do carro como usado, caso a cobertura ainda esteja vigente”, afirma Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvi­mento de negócios da consultori­a Jato Dynamics. EXTENSÃO Se o prazo de garantia acabar e o proprietár­io resolver continuar com o automóvel, é possível pagar pela extensão da cobertura, que custa cerca de R$ 1.500. Essa modalidade é menos ampla que a garantia original e muitas vezes oferecida pela concession­ária sem o respaldo da montadora. É importante conhecer bem o contrato.

“Há planos de manutenção mais simples, outros mais complexos, mas ambos os casos podem deixar de fora da cobertura peças que vão se deterioran­do com o tempo. É importante saber quais itens são contemplad­os”, diz Marcelo Alves, professor do Centro de Engenharia da Automotiva da Poli-USP.

Outra solução é achar uma oficina de confiança para prosseguir com a manutenção após o término da garantia. O importante nesse caso é continuar respeitand­o os prazos de revisões. (LEONARDO FARIA)

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