CÉU DE INTERIOR
Vista do planetário do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, que será reaberto no domingo (24), com sessões gratuitas, após quase três anos de reforma Cotidiano
Após quase três anos de espera, os paulistanos finalmente poderão voltar a admirar constelações e outros planetas mesmo sob o céu poluído de São Paulo.
Isso porque o planetário do Ibirapuera será reaberto neste domingo (24), um dia antes do aniversário da cidade. Fechado desde 2013, o centro de educação espacial terá duas sessões abertas ao público na reestreia, às 15h e às 17h.
A partir de segunda (25) e durante os meses de férias — janeiro, fevereiro, julho e dezembro—, serão oferecidas quatro sessões de terça a domingo e em feriados, às 10h, 12h, 15h e 17h.
No restante do ano, são abertas ao público geral somente as apresentações dos finais de semana e feriados.
Para participar, é preciso retirar uma das 320 senhas gratuitas meia hora antes. Cada sessão dura 40 minutos.
O planetário Prof. Aristóteles Orsini, localizado no portão 10 do Ibirapuera, é mais conhecido pelo nome do parque que o abriga, na zona sul.
O espaço estava fechado desde maio de 2013, quando um raio danificou o projetor alemão Starmaster. Única alternativa na cidade, o planetário do Carmo (zona leste) também está fechado desde 2013, por problemas estruturais. A reforma nos dois espaços se estendeu e a reabertura foi adiada quatro vezes.
Essa não é a primeira vez que o planetário do parque é interditado. Inaugurado em 1957, ele já ficou fechado entre 1995 e 1997 e depois de 1999 a 2006, quando passou por uma reforma que custou R$ 9,6 milhões.
Segundo a secretaria do Verde e do Meio Ambiente, o planetário do Carmo passa por reestruturação física e de gestão e deve ser reaberto no primeiro semestre deste ano.
Após a abertura, ele terá também uma unidade da escola de astrofísica, que antes só operava no Ibirapuera.