PAINEL DO LEITOR
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Olimpíada Lamentável e vergonhoso o comportamento do prefeito Eduardo Paes no episódio com a delegação olímpica australiana. Além da vergonha que estamos passando pelas falhas nas instalações da Vila dos Atletas, ainda assistimos ao comportamento infeliz e grosseiro desse cidadão (“Delegações reclamam de obras e se recusam a ocupar Vila dos Atletas”, “Esporte”, 25/7). TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)
As precárias condições reservadas às delegações e o contumaz espírito debochado do alcaide da cidade maravilhosa receberam dos australianos a resposta merecida. Acoplaram-se a leviandade do governo central e a megalomania do prefeito para estampar a nossa vergonha ante o mundo. AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)
Discordo cabalmente do colunista Celso Rocha de Barros ao dar notoriedade ao atual prefeito do Rio de Janeiro (“Eduardo Paes”, “Poder”, 25/7). Junto com Lula e Sérgio Cabral, ele foi um dos pais (sem trocadilho) da infeliz ideia da realização da Olimpíada. Se o “PMDB não dispõe de um quadro melhor do que ele” para a disputa pela Presidência em 2018, pobre do PMDB. ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP) Crise econômica Henrique Meirelles, além de tolerar enorme deficit, ainda fala, com toda a carga tributária que já temos, em aumentar impostos. Se os brasileiros não protestarem, será nas suas costas que cairá a conta da má administração do governo Temer (“Imposto será preço a pagar se teto para despesas não passar”, Entrevista da 2ª, 25/7). RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS) Operação Lava Jato Em “Cegueira deliberada”, (“Opinião”, 25/7), Valdo Cruz faz uma análise incompleta, pois o próprio João Santana disse que, naquele momento, era impossível fazer campanha de outra maneira. Uma vez que, curiosamente, somente ele está preso, seria importante que o jornalismo investigasse como foram feitos os pagamentos aos marqueteiros derrotados. Ou a derrota na eleição compensa o crime? GILMAIR RIBEIRO DA SILVA (Piracicaba, SP)
O Sul é meu país
Deveríamos ajudar os “sulistas” a se separarem do país. Diminuiríamos a dependência desses três Estados do resto do Brasil e poderíamos cobrar em dólar quando seus habitantes resolvessem passar as férias no ensolarado Nordeste brasileiro (“Grupo organiza plebiscito informal para separar o Sul do resto do Brasil”, “Poder”, 25/7). MARIO BENONI C. DE SOUZA (Brasília, DF) Democracia Sobre a coluna “Credo democrático”, não custa lembrar: democracia é o governo da sociedade civil pela sociedade civil e para a sociedade civil. E sociedade civil é a parte do povo que possui dinheiro, conhecimento e capacidade de manipulação da opinião do povo (“Opinião”, 24/7). AFRANIO BORGES DE FREITAS (Ribeirão Preto, SP) Ceagesp Decisão tão estratégica para o futuro da metrópole demanda que a discussão não se restrinja ao imobiliário (“Levar Ceagesp para Perus é erro que custará bilhões por muitas décadas”, folha.com/no1794972). Precisam vir a público dados e análises sobre outras variáveis impactadas, como tráfego, consumo de combustível, emissões de gases de efeito estufa, tempo despendido pelos usuários e custo logístico. FREDERICO BUSSINGER, consultor e ex-secretário municipal de Transportes (São Paulo, SP) Medicina Sobre “Conselho de medicina aprova nova terapia para aumento da próstata” (“Saúde+Ciência”, 25/7), a Sociedade Brasileira de Urologia emitiu parecer alertando que o tema é controverso. O tratamento ainda não pode ser realizado, senão em protocolos de pesquisa, porque a segurança e a eficácia não estão bem definidas. AS B Us uge reque o suro- logistas esclareçam aos seu spa- cientes a precariedade dos co- nhecimentos sob reos resultados e segurança até o término dos estudos, que serão acompanhados pelo CFM durante cinco anos antes da aprovação do tratamento. ARCHIMEDES NARDOZZA, presidente da SBU, CARLOS SACOMANI, diretor de comunicação da SBU e RICARDO VITA, membro do departamento de Hiperplasia Prostática Benigna (Rio de Janeiro, RJ) Colunistas Tocar no nome de Augusto de Campos, seja lá com qual intenção, desperta nele reações tão furiosas que só se pode interpretar como sendo algo cômico. Ruy Castro apenas o citou (Painel do Leitor, 25/7). FLÁVIO CABRAL COSTA (Jundiaí, SP)
Augusto de Campos mandou muito bem em suas respostas para Ferreira Gullar e Ruy Castro. Pessoas íntegras, éticas, idealistas e fiéis a seus ideais como Campos são um alento e cada vez mais raras no Brasil e no exterior. RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
Sou leitor juramentado de Gregorio Duvivier, mas gostaria que ele definisse melhor o que é ser de esquerda e nos ajudasse a sonhar com uma nova esquerda (“Qual foi, Dona Folha?”, “Ilustrada”, 25/7). Essa estaria longe da velha esquerda populista, cujas características são a má vontade com a livre iniciativa, com a imprensa livre e com um Judiciário independente. Ou Gregorio saberia mostrar algum governo dito de esquerda em que isso não acontece? CARLOS MORAES (São Paulo, SP)
Duvivier, você dá cliques porque abre as portas para assinantes como eu, mesmo que seja a porta dos fundos. Você me representa. MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
O comissário petista Gregorio Duvivier chama os integrantes do corpo editorial da Folha de “hidrófobos”. Questiono-me se tal imputação não vai além dos limites estabelecidos pelo pluralismo ideológico do jornal e se o referido colunista não deveria procurar ambiente de trabalho que considerasse mais saudável. ENIO BASÍLIO RODRIGUES (São Paulo, SP)