Folha de S.Paulo

Nuzman permanece à frente do comitê mais tempo do que muitos atletas ficam na ativa

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como um fator positivo na evolução deles no quadro de medalhas.

Enquanto isso no Brasil, além de vislumbrar­mos mais um possível mandato de Nuzman, a chapa deve ter como vice o presidente da Confederaç­ão Brasileira de Judô Paulo Wanderley Teixeira, 15 anos como mandatário da CBJ.

Nuzman não confirma a candidatur­a, mas disse em entrevista recente que a grande maioria quer que ele continue e que precisa terminar uma série de ações, diminuir, veja bem, diminuir, porque em 2013 uma medida provisória limitou os mandatos de dirigentes esportivos no país a uma reeleição.

Estamos carecas de saber que esses reinados não dão certo. Ricardo Teixeira, 23 anos de CBF, Joseph Blatter, 18 anos de FIFA, para citar apenas exemplos mais recentes, mostram como as relações podem se tornar promíscuas. Esses dirigentes comandam as entidades —e o dinheiro— como se estivessem

“Sou o homem mais orgulhoso do mundo”, disse. Só por isso já merecia uma vaia, que veio quando citou os governos federal, estadual e municipal. Ainda cometeu a gafe da noite ao agradecer Thomas Bach por “always believed in the sex”, em vez de “success”.

Todo mundo acredita no sexo. O que não dá para acreditar é que a delegação brasileira atinja outro patamar sólido de sucesso sendo dirigida há décadas pelas mesmas pessoas.

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