Acostumados com o futebol, torcedores brasileiros mudam clima nas arquibancadas
o mais barulhento. O chão da arquibancada é de metal. As pessoas batem os pés no chão para fazer um barulho ensurdecedor. Chineses e cubanos têm preferência sobre europeus e americanos.
Em competições europeias de esgrima, o público é sóbrio. Aqui teve show de vaias. Os brasileiros não levaram medalhas, mas conseguiram vitórias. A modalidade caiu no gosto do público também por ser de fácil entendimento.
No handebol, a torcida joga
No polo aquático, o Brasil ganhou da Austrália em clima de final de campeonato de futebol. Em contrapartida, no hóquei na grama, com predominância de holandeses, que são discretos, há saudações ao nome do país sem praticamente ninguém se mexer na cadeira.
No futebol, não há vaias às rivais no torneio feminino, no Rio. No masculino, em Brasília, a torcida entoou o “sou brasileiro”, de gosto duvidoso, e chegou a partida, a torcida, que não vaiou em nenhum momento, gritou o “eu acredito”, mote no futebol.
Novak Djokovic, maior estrela do tênis mundial da atualidade, foi eliminado pelo argentino Del Potro, que teve torcida ferrenha de compatriotas. A rivalidade do futebol ficou evidente no local, com os brasileiros incentivando o sérvio. Enfim, torcedor é livre para torcer, só precisa saber os limites. Esta Olimpíada ainda vai longe.