Folha de S.Paulo

Seleção brasileira masculina termina final inédita em 6º

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DOS ENVIADOS AO RIO

A seleção brasileira masculina de ginástica manteve a posição da fase classifica­tória e terminou a final por equipes em sexto lugar.

Apesar de o resultado ser positivo, já que o time masculino jamais tinha feito uma final olímpica, os ginastas cometeram erros no solo, aparelho em que o Brasil costuma conseguir boas notas.

O ouro ficou com o Japão. A prata, com a Rússia, e o bronze, com a China, atual campeã olímpica.

“Não dá para comparar muito as notas obtidas na fase de classifica­ção com as da final”, afirma Sergio Sasaki, que caiu sentado e saiu do tablado no solo.

Para ele, na prova desta segunda-feira (8), os árbitros abaixaram muito as notas exatamente do solo. Na soma geral, a nota do Brasil no sábado (6), na classifica­ção, foi maior do que a da final. “Saio satisfeito porque começamos a incomodar essa galera. Hoje, o mundo sabe quem é o Brasil na ginástica. Mas o investimen­to tem de continuar para que em alguns ciclos a gente possa ser o Japão.”

Com a vitória, os japoneses estão há 16 anos entre os três primeiros colocados olímpicos por equipes.

Para Arthur Zanetti, que competiu só nas argolas, o resultado deve ser comemorado. “Os cinco primeiros são potências que sempre foram ao pódio, mas a gente está aí para dar o bote se bobearem.”

O Brasil ficou atrás de GrãBretanh­a (quarta colocada) e Estados Unidos (quintos).

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