FESTIVAL VERMELHOS 2016
de 190 m². “Quase o tamanho do da Sala São Paulo”, gaba-se Mac Dowell (o do espaço paulistano tem 262,4 m²).
As laterais são abertas para a vegetação da mata atlântica, com seus sons naturais e borrachudos. “Algumas pessoas me disseram para fechar o teatro. Fiz aberto, e só depois de pronto virá o engenheiro acústico —que nenhum músico purista me ouça.”
Os artistas convidados aparentam não estar preocupados com intempéries.
No ano passado, numa espécie de pré-estreia do projeto, os bailarinos da São Paulo Companhia de Dança e o pianista Nelson Ayres dançaram e tocaram no canteiro de obras, com borrachudos e tudo —inclusive uma chuva fora do programa.
“Quero que o festival marque a saída da fase de implementação do projeto para a de atividades”, diz Mac Dowell.
Os teatros (além do da Floresta, há um anfiteatro com capacidade para quase 300 pessoas) são só 1/3 do projeto. Mac Dowell quer construir um centro para exposições e oficinas e instalações para residências artísticas. VAQUINHA VIRTUAL Para isso busca patrocínio. Quando imaginou o projeto, há mais de uma década, saiu “com a pastinha na mão”, mas não conseguiu nada. “Cheguei a ser aprovado na Lei Rouanet, mas nem parti para a arrecadação.”
Segundo Mac Dowell, o grosso do investimento veio de seu bolso e uma pequena parte foi doada por amigos. Ele não revela os valores, que incluem, além da construção, cachê dos artistas (a preços camaradas, ele diz) e aluguel de equipamentos de luz e som.
Na plataforma de financiamento coletivo Catarse, o centro cultural busca obter R$ 160 mil, que fechariam o orçamento do festival, com entrada gratuita. Em 2017, Mac Dowell diz que cobrará ingressos e tentará fechar cotas de patrocínios públicos e privados. QUANDO de 9/9 a 11/9 ONDE Centro Cultural Baía dos Vermelhos, av. Gov. Mário Covas Jr., 11.970, Ilhabela QUANTO grátis; é preciso confirmar a presença por e-mail: soraia.andriani@culturalvermelhos.org.br ou marcia.carbone@culturalvermelhos.org.br