Folha de S.Paulo

Produtos em animais”, afirma ela. “Isso abriu muitas portas lá fora. ”

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da Beautycare.

“Pouco depois de começar a empresa, recebemos uma proposta de fornecer produtos para a Arábia Saudita, mas recusamos porque não iríamos conseguir produzir o necessário” diz Toshihiro Asamura, sócio da empresa ao lado da irmã. “Agora vamos nos preparar melhor para conseguir”, define.

O objetivo, diz ele, é que as vendas para fora contrabala­ncem a queda no mercado nacional e ajudem a aumentar o faturament­o, na casa de R$ 500 mil por ano. “É a velha história de não botar tudo na mesma cesta. Exportando, quando aqui estiver ruim e lá fora bom, dá para equilibrar melhor”, afirma.

É um processo semelhante pelo que já passou a Surya Brasil. Criada em 1996, a empresa de São Paulo conseguiu aumentar em 70% suas vendas em dólar no ano passado, afirma a sócia e fundadora, Clelia Angelon.

“Desde o início, tínhamos um conceito de ser uma empresa saudável, que não agride o meio ambiente e não testa PLANEJAMEN­TO Para Farias, do Sebrae, começar a exportar envolve uma série de riscos, principalm­ente para empresas menores. “É necessário adaptar produtos e fazer algum investimen­to. Então é preciso acertar de primeira, porque não vai haver segunda chance”, diz.

Entre o início do planejamen­to e o começo das vendas no exterior, em geral vão de de seis a 18 meses.

Ele recomenda alguns passos que o empresário deve seguir quando decide vender fora do país. O primeiro é fazer um diagnóstic­o da empresa dos produtos. A ideia é encontrar qual a melhor mercadoria para a venda e qual o país ideal para começar.

“Em geral, é preciso fazer alguma adaptação, seja na cor, no nome ou na embalagem”, afirma Farias. “Em alguns casos, vale a pena procurar um parceiro no país de destino para cuidar da parte comercial.” 72,3 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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