Coordenador de campanha é morto no PR
cia que informe os motivos do atentado. Ele acrescentou que “talvez em três dias, um pouco mais”, haverá uma manifestação mais ampla da polícia. As eleições serão realizadas neste domingo (2).
Embora tenha ressaltado não ter opinião sobre o motivo do crime, Perillo comentou que achava “muito estranho” que tivesse sido cometido durante uma carreata, “a única” feita por Gomes nas eleições, segundo o governador.
O delegado geral da Polícia Civil de Goiás, Álvaro Cássio Santos, que veio a Itumbiara acompanhar as investigações, afirmou que foi montada uma força-tarefa com 13 delegados e 50 agentes e escrivães, que a polícia está investigando “todas as hipóteses” e que já foram ouvidas “dezenas” de testemunhas.
Em nota, a polícia informou que, “até o momento, as investigações se desenvolvem primeiramente com o objetivo de esclarecer a dinâmica do crime”, mas que “objetiva-se esclarecer a motivação do delito, a qual será informada oportunamente”.
DE CURITIBA
Um coordenador de campanha à Prefeitura de Cantagalo, 330 km a oeste de Curitiba, foi morto na tarde desta quinta-feira (29).
Emílio Gervásio, 56, foi atingido por oito tiros, segundo a Polícia Civil, ao sair de uma reunião eleitoral. Ele fazia campanha para Jair Rocha (PR). Seus principais adversários são o atual prefeito, Everson Konjunski (PSDB), e Flademir Borelli (PPS), filho do ex-prefeito Pedro Borelli.
A Justiça Eleitoral decretou toque de recolher no município, entre 22h e 5h, até as eleições. “Não posso arriscar a segurança da população”, disse o juiz eleitoral Brian Frank. “Para mim, os indícios [do crime] têm conotação eleitoral.”