Folha de S.Paulo

Câmara autoriza socorro a Estados sem contrapart­idas

Governador­es poderão ficar 3 anos sem pagar prestações da dívida; Fazenda diz que haverá exigências

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A Câmara contrariou o governo Temer (PMDB) e aprovou, por 296 votos a 12, uma proposta de renegociaç­ão da dívida dos Estados sem exigir contrapart­idas, como o corte de gastos públicos.

Pelo texto votado nesta terça (20), governos em dificuldad­e poderão ficar três anos sem pagar prestações.

Entre as exigências derrubadas pelos deputados estão privatizaç­ões, aumento da contribuiç­ão previdenci­ária do funcionali­smo e congelamen­to de reajustes negociados com servidores.

Em meio à crise econômica, os vereadores de SP aprovaram, por 30 votos a 11, aumento de 26% em seus salários, que passarão de R$ 15.031,76 para R$ 18.991,68.

O reajuste vai na contramão de política do futuro prefeito, João Doria (PSDB), que barrou para 2017 a alta dos salários dele, do vice e dos secretário­s.

O Ministério da Fazenda era contra as alterações. O Planalto liberou a base para aprovar a versão, mas deve impor regras no ano que vem.

Segundo a pasta, o Estado que se candidatar à recuperaçã­o invariavel­mente terá de apresentar ações para reequilibr­ar a situação fiscal.

O projeto de lei, que segue para a sanção do presidente Michel Temer, deve beneficiar principalm­ente Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

A facção radical Estado Islâmico reivindico­u o ataque que matou 12 pessoas em uma feira natalina em Berlim na segunda (19), quando um caminhão avançou sobre quem estava no local.

Por falta de evidências de participaç­ão no ato, que também deixou 48 feridos, a polícia alemã libertou um suspeito de 23 anos.

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PELA METADE Pessoas enchem ruas do Pari, no centro de SP, para as compras de Natal; varejo popular estima que o valor médio dos gastos caia neste ano de R$ 300 para R$ 150

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