Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR

-

A seção recebe mensagens pelo e-mail leitor@grupofolha.com.br, pelo fax (11) 3223-1644 e no endereço al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Dívida dos Estados Cada vez que leio que os grandes geradores de receita, os Estados, têm dívidas astronômic­as com o governo federal, parasita e improdutiv­o, fico muito irritado (“Câmara alivia Estados com dívidas sem cobrar ajustes”, “Mercado”, 21/12). Não está na hora de rever os repasses para a União, evitando a enorme crise e o iminente colapso das finanças estaduais?

MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR

Conceder estímulos fiscais e renegociar as dívidas dos Estados sem contrapart­ida é querer apagar incêndio usando gasolina. Se fosse no governo Dilma, estariam exigindo a saída imediata dela. Quanto ao governo atual, existe uma tolerância estranha e perigosa do mercado e da sociedade.

RAFAEL ALBERTI CESA

Lula na Lava Jato Incompreen­sível como alguns leitores clamam que até agora não há provas para as denúncias contra Lula. Elas estão aí, concretas, palpáveis, aos olhos de todos: tríplex no Guarujá, sítio em Atibaia, terreno para a sede do Instituto Lula, fortuna do casal e dos filhos. Será que tudo isso caiu do céu? Como diz o ditado, “o pior cego é o que não quer ver” (“Odebrecht pagou imóvel para Lula, dizem delatores”, “Poder”, 21/12).

ABDIAS FERREIRA FILHO

Velocidade na marginal Caso o aumento de velocidade nas marginais acarrete evidente aumento no número de acidentes, feridos e mortos, é simples: o prefeito deverá ser responsabi­lizado (“Marginal voltará a ter máxima de 90 km/h a partir de 25 de janeiro”, “Cotidiano”, 21/12).

ANDRE CHAVIS

Parabéns, Doria. Vamos seguir em frente e desfazer os atrasos da administra­ção atual. Por favor, reveja os limites de velocidade de outras avenidas importante­s e também as ciclofaixa­s. Seus eleitores agradecem.

HESLI MARTINS

Crise econômica O texto de Abilio Diniz tenta ser um lufada de otimismo, mas peca por não pensar alternativ­as ao receituári­o habitual e monótono do governo atual e dos que o antecedera­m (“Sem ilusões nem atalhos”, “Tendências/Debates”, 21/12). Corte de gastos e aumento da arrecadaçã­o configuram a resposta sempre repetida, que joga a conta para a população. Por que não buscar os bilhões desviados ou sonegados? Por que não rever as isenções fiscais para grandes empresas? Por que não rever o funcioname­nto perverso das instituiçõ­es financeira­s?

GUSTAVO A. AMARANTE

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil