SINAL DE PARE
Associações de mobilidade urbana e de defesa do consumidor vão entrar com pedido de liminar na Justiça para suspender o aumento dos limites de velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros. A gestão João Doria (PSDB) vai adotar a medida em 25 de janeiro.
VAMOS CONVERSAR
O principal desejo do grupo, que inclui as ONGs Ciclocidade e Cidadeapé e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), é que, antes da alteração, a prefeitura seja obrigada a fazer audiências públicas. “É exigência da lei que qualquer mudança dessa magnitude seja debatida com a população”, diz a advogada Juliana Maggi, que cuida do processo e quer apresentá-lo no início do ano.
CADA UM, CADA UM
Argumento semelhante —o de que a diminuição das velocidades foi feita pelo prefeito Fernando Haddad (PT) sem consultar a população— é usado por quem defende a volta dos limites mais altos. Os ativistas afirmam, no entanto, que o programa de redução começou com o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) e seguiu a lei.
MAIS CRÍTICAS
O grupo reclama ainda que o futuro prefeito não apresentou estudos balizando o projeto Marginal Segura e que ciclistas foram ignorados.
A assessoria de Doria, por meio de nota, afirma que o programa será implementado “com reforço na segurança para os usuários da via, em especial pedestres, motociclistas e ciclistas”.
NOS CONFORMES
E a gestão Doria diz que a transferência do Pacaembu para a iniciativa privada vai respeitar a exigência do Condephaat (órgão estadual do patrimônio) de manutenção do “caráter público” do estádio. Segundo a equipe do tucano, o local não será “privatizado, mas sim concedido por prazo determinado”. E a operação, além de preservar as características arquitetônicas, terá que garantir a utilização pela população e o acesso a todas as áreas.