Em Osasco, prefeito eleito deixa prisão e adia fiança
Rogério Lins (PTN) deve tomar posse no domingo
DE SÃO PAULO
O prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), deixou a a penitenciária estadual de Tremembé, no interior de São Paulo, no começo da tarde desta sexta (30).
A Justiça autorizou que ele pague a fiança de R$ 300 mil após o feriado de Ano Novo.
A defesa de Lins alegou ao Tribunal de Justiça de São Paulo que o fechamento dos bancos impede o pagamento da fiança, e a corte determinou que ele faça a quitação no dia 2, sob pena de revogação da soltura.
Lins estava preso desde o dia 25 sob a suspeita de ter participado de um esquema envolvendo funcionários fantasmas na Câmara de Osasco, onde é vereador. Ele nega que tenha praticado crime.
A decisão de soltura foi tomada pelo desembargador Fábio Gouvêa na quinta (29). Para o magistrado, não havia necessidade de manter a prisão preventiva de Lins pois ele se apresentou espontaneamente à Polícia Federal ao voltar de viagem ao exterior.
O magistrado não impôs restrições à posse de Lins como prefeito de Osasco, prevista para o dia 1º de janeiro.
Outros 13 vereadores também foram soltos pela Justiça.