Ano passado: um a cada dois quilômetros.
Com início previsto para as 8h20 deste sábado (31), a 92ª edição da São Silvestre deve ocorrer no último dia de dezembro mais quente em São Paulo desde 2007, de acordo com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
A temperatura máxima prevista para este sábado é de 32ºC. No dia 31/12/07, o órgão registrou pico de 34,8ºC. Em 2015, o Inmet apontou topo de 29ºC na capital paulista.
Segundo a organização da prova, a expectativa é sempre de muito calor no evento. Para a hidratação dos participantes há uma estimativa de 20 copos d’água para cada atleta. Desde 2014, o número de corredores é limitado a 30 mil pessoas, incluindo 118 atletas de elite.
A prova deste ano terá o mesmo número de postos de distribuição de água que no TRAJETO Como é de costume, a edição 2016 terá largadas separadas por grupos formados por cadeirantes (8h20), por corredoras da elite feminina (8h40) e por atletas da elite masculina, amadores e com deficiência (9h).
O percurso de 15 km, porém, sofreu alterações em relação à prova de 2015. Ruas da Barra Funda —como Olga, Margarida e outras das proximidades do Memorial da América Latina— foram retiradas do trajeto.
Em compensação, houve inclusão de mais vias do centro histórico de São Paulo, em especial na região da praça da República, passando pela Biblioteca Mário de Andrade (rua Coronel Xavier de Toledo) e pela Câmara Municipal (viaduto Jacareí).
A largada e a chegada se dão na av. Paulista. A primeira, em frente ao Masp. A segunda, na altura do prédio da Gazeta (número 900).
Todo o percurso terá vias bloqueadas para carros a partir das 6h30 até as 13h.
A alteração do trajeto fez com que fosse diminuído o número de curvas. Isso deve tornar a prova mais rápida.
O recorde masculino pertence ao queniano Paul Tergat (43min12s, em 1995). O feminino foi batido por Priscah Jeptoo, do mesmo país afriacano (48min48s, em 2011).
Neste ano, os favoritos são os campeões de 2016: o queniano Stanley Biwott e a etíope Ymer Wude Ayalew.
O mineiro Giovani dos Santos, melhor colocado do Brasil na corrida de 2015 (5º lugar), é a aposta entre representantes do país, que não tem um campeão na prova masculina há 5 anos.