Greca diz que vai enxugar Prefeitura de Curitiba
austero, que encontra uma dívida social. Porque nos momentos em que tínhamos que cumprir os compromissos de uma agenda internacional, se acrescentaram demandas que agora são mais do que urgente, são intransferíveis”, disse Crivella, que impôs metas para setores como saúde, educação e transporte.
O novo secretário de Saúde, Carlos Eduardo (SD), deve apresentar planos para ampliar em 20% o número de leitos do SUS, para reduzir a fila no atendimento de usuários e para implantar policlínicas de especialistas.
Uma das medidas estudadas por Crivella é trocar dívidas tributárias de operadores de saúde por atendimento médico e cirurgias.
EM BELO HORIZONTE
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), tomou posse neste domingo (1º) com pedido de “juízo” aos vereadores e disse que governará a capital mineira abrindo mão da distribuição de cargos e empregos, sem canalizar o dinheiro do município para “troca de favores”.
Ex-presidente do AtléticoMG, Kalil encontrará dificuldades, já que o candidato que ele apoiava perdeu a presidência da Câmara.
Apesar da falta de apoio no Legislativo, a transmissão do cargo foi prestigiada pelo governador Fernando Pimentel (PT) e pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas, Adalclever Lopes (PMDB).
Kalil pediu ajuda ao governador. “Sabemos da crise do governo estadual, mas sabemos da importância de Belo Horizonte”, afirmou.
Em tom ríspido, disse que vai reformular a política de BH. Kalil se dirigiu aos vereadores para dizer que a tarefa deles é “evitar que porcos pastem com crianças em lixões”.
Kalil foi eleito com um discurso de que não era político. É mais próximo, porém, do grupo petista comandado por Pimentel do que dos tucanos liderados por Aécio Neves.
A votação do segundo turno da Câmara teve clima tenso, com protestos. Henrique Braga (PSDB) foi eleito com 21 votos. Sua vitória é uma derrota ao grupo de Kalil, que apoiou o dr. Nilton (Pros).
Para novo prefeito, órgão está ‘inchado’