A Whirlpool anunciou durante a CES que seus futuros
protótipo, o objeto já demonstra capacidade de se comunicar ouvindo e respondendo a perguntas até de crianças.
Batizado pela marca como Pico, ele tem o tamanho de um liquidificador, mas seu formato se assemelha a uma casca de ovo, que se abre na parte superior. Dentro dele há um projetor que apresenta imagens e vídeos para entretenimento.
A empresa já vende televisores e outros produtos orientados por fala.
O comando de voz já aparecera em edições anteriores do evento, mas neste ano a tecnologia prevaleceu, segundo Shawn Dubravac, diretor da entidade do setor Consumer Electronics Association.
A GE Lighting também trouxe nesta edição da CES uma luminária que reage aos comandos, com a ajuda do sistema de inteligência artificial Alexa, da Amazon. O assistente virtual tem se destacado na tendência de adaptar a tecnologia a objetos cotidianos. LAVAR ROUPA equipamentos serão compatíveis com o assistente de voz Alexa, em parceria com a Amazon. Isso significa que poderão reagir a comandos de fala para iniciar uma lavagem de roupas, ajustar o tempo de cozimento de um forno ou a temperatura de uma geladeira, por exemplo, sem que o usuário tenha de apertar botões.
A empresa diz que as vendas serão iniciadas pelo mercado americano.
Companhias como Apple e Samsung também investem alto em seus sistemas de inteligência para o lar. A Samsung comprou a Viv Labs no ano passado, uma empresa de software de inteligência artificial que tem um avançado desenvolvimento de sistemas de voz. A Apple também expandiu as capacidade de seu programa de assistente virtual Siri recentemente.
Os gastos de consumidores na App Store, loja de aplicativos da Apple, subiram 40% em 2016 —impulsionados por jogos como “Pokémon Go” e “Super Mario Run”. O resultado amplia a receita de serviços da empresa em um momento de crescimento lento nas vendas do iPhone.
Os pagamentos a desenvolvedores de apps, depois da comissão da Apple, subiram para mais de US$ 20 bilhões no ano passado com a aceleração do crescimento na China, disse a empresa.
“O ano passado foi de recordes para a App Store”, afirmou Phil Schiller, vice-presidente mundial sênior de marketing da Apple.
De acordo com o “Financial Times”, a receita da Apple com gastos de consumidores com aplicativos, que ultrapassou US$ 8 bilhões no ano passado, não foi suficiente para compensar totalmente a queda de 12% nas vendas do iPhone para US$ 136,7 bilhões no ano fiscal de 2016. No entanto, as receitas globais dos serviços cresceram 22% em 2016, para US$ 24,3 bilhões.
Nos últimos meses, a Apple vem destacando as receitas de serviços on-line como a App Store, o iCloud e a Apple Music a fim de contrabalançar as preocupações de Wall Street quanto ao iPhone. PAULO MIGLIACCI