Folha de S.Paulo

Parceria acaba, mas prêmio segue europeu

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DE SÃO PAULO

Entre 2010 e 2015, a Fifa uniu o seu prêmio de melhor do mundo com a tradiciona­l Bola de Ouro, da revista “France Football”. No ano passado, a parceria acabou. As duas eleições sempre foram, na prática, exclusivas para o futebol da Europa.

A Bola de Ouro nasceu em 1956. O primeiro ganhador foi o inglês Stanley Mattheus. A Fifa criou seu troféu em 1991, quando o escolhido foi o alemão Lothar Matthaus.

Fifa e France Football têm conceitos diferentes. A Bola de Ouro, até 1995, foi concedida apenas a jogadores que atuassem no Velho Continente.

Idealizado como concorrent­e à escolha da publicação francesa, a eleição da Fifa surgiu com a proposta de ser mundial. Atletas de todos os países poderiam vencer. Na prática, isso jamais aconteceu. Todos os finalistas sempre foram de times europeus.

A France Football restringe o processo de votação a jornalista­s. Além da imprensa, também votam na eleição da Fifa capitães e treinadore­s de seleções. Neste ano, o público também participou. As escolhas dos torcedores representa­rão 25% dos votos.

Horas após o vencedor ser anunciado, a Fifa divulga todos os votos, o que pode causar surpresas.

Em 2014, o técnico da Guatemala, Ivan Franco Sopegno, cravou o volante argentino Mascherano como melhor do mundo.

A cerimônia deste ano será nesta segunda-feira (9), às 15h30 (de Brasília). NA TV Melhores do Mundo ESPN Brasil e SporTV

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