Chegada de Felipe Melo acirra disputa por posição no Palmeiras
MERCADO
DE SÃO PAULO Volante deve ser titular no esquema do técnico Eduardo Baptista
O Palmeiras confirmou neste domingo (8) a contratação do volante Felipe Melo, 33, por três temporadas. O jogador, que estava na Inter de Milão, da Itália, é o sexto reforço do time alviverde.
Após 12 anos na Europa, onde atuou em clubes como a Fiorentina, Juventus e Galatasaray, e convocado para a Copa do Mundo de 2010, o carioca chega à equipe paulista como uma das principais contratações da janela de transferência brasileira.
Experiente e tendo como principal característica a força física, o volante deve ser o titular da posição caso o técnico Eduardo Baptista opte por utilizar sua formação tática preferida: o 4-1-4-1.
O esquema prevê um volante de contenção à frente dos quatro defensores —que ficaria sob a responsabilidade de Felipe Melo devido ao seu estilo de jogo —, uma linha de quatro meio-campistas e um centroavante isolado.
No entanto, isso tiraria uma vaga no meio, criando o primeiro problema para Baptista no comando do time.
Com as chegadas de Alejandro Guerra e Michel Bastos, a briga pelas quatro vagas ficará entre cinco jogadores. Além dos dois reforços, Dudu, Moisés e Tchê Tchê estarão à disposição. Ambos foram peças fundamentais na conquista do Campeonato Brasileiro do ano passado e criaram uma identidade com os torcedores.
Se não quiser criar um atrito logo no início de seu trabalho, Baptista deverá optar pelos três veteranos do elenco e decidir entre Bastos e Guerra, o que deixaria uma equipe mais defensiva. Os recémcontratados Rapahel Veiga, 21, e Hyoran, 23, correm por fora na disputa. Cleiton Xavier e o argentino Allione devem deixar o clube.
DE SÃO PAULO
Ao invés de trazer mais dinheiro para o São Paulo, o acordo de patrocínio com a rede de alimentação brasileira Rock & Ribs resultou em prejuízo para o clube.
Ao longo de cinco meses, de abril a setembro do ano passado, a marca foi estampada nos calções do time. O contrato com o clube previa também que a empresa assumiria a operação do restaurante no estádio do Morumbi.
O acordo deveria render ao clube R$ 650 mil pela exibição da marca e R$ 780 mil, além de porcentagem do faturamento, referentes ao aluguel do restaurante por cinco anos.
O São Paulo, porém, recebeu apenas duas das oito parcelas previstas em contrato e pede na Justiça o pagamento do valor restante do acordo.
Pior, o clube ficou sem locatário no restaurante, já que o contrato anterior, com o Copa, não foi renovado. O espaço ficou vago por causa da chegada da Rock & Ribs, que não se concretizou. JUCA KFOURI O colunista está em férias.