Indicado a secretário de Justiça rejeita tortura e barrar islâmicos
No Senado, Sessions não defende propostas de Trump
que entende “a história dos direitos civis e o impacto horrendo que a discriminação sistemática e a negação de direito ao voto” tiveram sobre os afro-americanos.
No passado, o republicano do Alabama (sul dos EUA) foi criticado por atacar um procurador negro e por chamar de “não americanos” os grupos pelos direitos dos negros.
Esse foi o principal motivo para protestos contra a indicação. Dois manifestantes que usavam roupas do grupo supremacista Ku Klux Klan foram tirados à força após interromperem o evento.
O porta-voz da equipe de transição de Trump, Sean Spicer, condenou o protesto e disse que os manifestantes “estão tentando quebrar o processo democrático”.
As sabatinas de membros do gabinete de Trump continuam até a semana que vem. Nesta quarta (11), será a vez do escolhido para o Departamento de Estado, Rex Tillerson, ex-presidente da petroleira ExxonMobil.
Um júri condenou Dylann Roof, 22, à morte por matar nove pessoas em um ataque de motivação racial em 2015.
Roof atacou a tiros uma igreja frequentada por negros em Charleston, na Carolina do Sul, no sudeste dos Estados Unidos, durante uma celebração; todas as suas vítimas eram negras.
O Departamento de Justiça diz que ele foi a primeira pessoa a ser condenada à morte por um crime de ódio federal.
Em dezembro, Roof havia sido considerado culpado em todas as 33 acusações. Durante a fase final do julgamento, ele foi seu próprio advogado e disse aos jurados que não tinha nenhuma doença mental. Roof não se disse arrependido e não pediu que sua vida fosse poupada.
O réu disse, em confissão após sua detenção, que o ataque de 17 de junho de 2015 foi uma represália pelos supostos crimes cometidos pelos negros contra os brancos.