‘Universo cinemático’ da Marvel contamina franquias de Hollywood
Estratégia de fazer personagens compartilharem tramas influencia produção de outros estúdios
Gigante da HQ e do cinema lança neste ano ‘Guardiões da Galáxia 2’ e novos filmes de Thor e do Homem-Aranha
É também para o espaço que a Marvel olha com seu principal lançamento do ano, “Guardiões da Galáxia 2”, continuação do filme que foi o mais visto no ano de 2014.
Não é bem uma ficção científica; é mais um típico filme de super-heróis, só que voltado para público mais adulto, como “Deadpool”.
“Guardiões” é o mais vistoso entre os lançamentos que a gigante dos quadrinhos (e do cinema) pretende desovar em 2017.
Com ele vêm “Thor 3: Ragnarok”, a trilogia sobre o deus nórdico, e “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, terceira franquia do aracnídeo em menos de 15 anos.
No ano passado, três filmes da Marvel estiveram no ranking das dez maiores bilheterias, confirmando a aposta da empresa no apelo do que ela chama de “universo cinemático”, a ideia de um ambiente compartilhado de personagens, Fantásticos e Onde Habitam”, derivado de “Harry Potter”.
E agora, é a Universal que aposta suas fichas no próprio universo. Os estúdios foram buscar no fundo do baú seus monstros clássicos e promete entupir os cinemas com Drácula, Frankenstein etc.
O primeiro desses chega neste ano: “A Múmia”, protagonizado por Tom Cruise.
Mas a dica está no nome do personagem que Russell Crowe interpretará no filme: Dr. Henry Jekyll, um sinal de que o célebre médico (e monstro) deve voltar. E quem sabe também para encontrar vampiros, lobisomens e afins. (GG)