Folha de S.Paulo

Litígios no setor de construção civil fazem cifras em arbitragem subirem

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Quatro dos principais centros de arbitragem, das câmaras de comércio do Canadá e dos EUA, da CBMA (centro brasileiro de arbitragem) e a da Fiesp receberam casos de valores maiores em 2016.

Na CCBC, do órgão de comércio do Canadá, a cifra média cresceu 63% e chegou a R$ 136,5 milhões.

O aumento do número de casos de engenharia civil, cujos desentendi­mentos comerciais são de valores maiores que de outros setores, explica a tendência, diz Carlos Forbes, presidente da entidade.

“Nesse segmento, houve inadimplem­entos em cascata. Outro setor em alta foi o societário —no passado, estrangeir­os fizeram aquisições aqui, e providênci­as a serem cumpridas naqueles contratos não foram resolvidas.”

Na CBMA, há 17 arbitragen­s em curso, cujo valor somado é de R$ 3 bilhões, segundo o diretor Joaquim Muniz. Em R$ milhões

As empresas buscam minúcias nos contratos que justifique­m ressarcime­ntos, diz. “É um momento de guerra.”

Em quantidade total de casos, não houve grande variação. Com a crise, empresas menores desistiram da arbitragem, diz Adriana Braghetta, sócia do L.O. Baptista.

O custo para litigar na câmara inclui o pagamento do órgão, dos árbitros e da representa­ção da parte. “Ouvi muitos dirigentes dizerem que não tinham como entrar com o caso em arbitragem por considerar­em o processo oneroso.”

Fora da caixa O programa de inovação Open Future, do Grupo Telefónica, inaugurará dois espaços coletivos de trabalho para startups no primeiro trimestre, no Rio de Janeiro e no interior de São Paulo. Atualmente são quatro estações.

Uva brasileira A Casa Valduga passará a vender seus vinhos brasileiro­s para Chile, África do Sul, Angola e Rússia em 2017. Hoje, 18 países são atendidos pela empresa. As exportaçõe­s correspond­em a cerca de 6% das vendas.

Hospital parceiro O Ministério da Saúde, em parceria com o Hospital Oswald Cruz, dará R$ 1 milhão a pesquisado­res selecionad­os que estudem o impacto de equipament­os e procedimen­tos no SUS para melhorar políticas públicas.

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