Guilherme Berardo.
em 2011, a rede abriu duas novas unidades por mês no ano passado, chegando a 27, e pretende seguir o ritmo neste ano, segundo Marcos Fumio, vicepresidente médico da rede.
Com uma clínica aberta no ano passado, a Meu Doutor afirma que chegará a cinco até dezembro.
A Dr. Agora, de consulta sem agendamento, tem planos ainda mais ambiciosos. Pretende pular de quatro para ao menos 15 filiais até o fim deste ano.
“Na nossa concepção original, esperávamos atender principalmente as classes C e D, mas passamos a receber muito da B que perdeu o plano de saúde”, afirma o diretor-executivo da Dr. Agora SOLUÇÃO TEMPORÁRIA Mas, ainda que consigam obter atendimento mais ágil nas clínicas desse segmento, é ao SUS que os pacientes delas têm que recorrer quando necessitam de procedimentos mais complexos.
A aposentada Apolonia Neves, 65, é um exemplo. Usa as duas redes. Fez cirurgia na coluna pelo sistema público, mas paga exames e consultas à parte. Neste mês, gastou R$ 600 com mamografia, ultrassom, cardiologista, gastro e outros.
Por ora, nenhuma das clínicas voltadas às classes média e baixa anunciou adesão ao Corujão. Segundo elas, é uma possibilidade que ainda está em avaliação.
O programa de Doria tem o objetivo de agendar, em até 90 dias, os exames de 485 mil pessoas que estão na fila, e fazer o diagnóstico até, no máximo, abril. A maior demanda é por ultrassom.
Na semana passada, aderiram à iniciativa de Doria unidades do HCor, do Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Nos próximos dias, devem entrar mais cinco: Einstein, Edmundo Vasconcelos, Santa Casa de Santo Amaro, Sepaco e Santa Marcelina.
A prefeitura negocia ainda a participação de hospitais estaduais e espera adesões a um chamamento público lançado há 15 dias, para clínicas privadas.