Geddel é vítima de ‘conjecturas’, diz defesa
Advogado critica operação da PF que teve seu cliente como alvo, na última sexta (13)
A defesa de Geddel Vieira Lima (PMDB) afirmou que o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República não cometeu crimes e é vítima de “perversas conjecturas” no âmbito da Operação “Cui Bono?”, da Polícia Federal, realizada na última sexta-feira (13).
A operação investiga Geddel por sua gestão à frente da vice-presidência de pessoa jurídica na Caixa Econômica Federal, entre 2011 e 2013, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
A PF aponta envolvimento do peemedebista em esquema de fraudes na liberação de empréstimos do Fundo de Investimento do FGTS (FIFGTS) e da Caixa para empresas dos setores de frigoríficos e concessão e rodovias.
Há indícios de crime de corrupção passiva.
Em nota enviada à Folha, o advogado de Geddel, Gamil Föppel, afirma que as acusações são um “equívoco e injustiça” e que a operação da PF aconteceu “precipitada e injustificadamente”.
“Corrupção não houve, tampouco lavagem de dinheiro. Pagamento não houve. Crime algum existiu. É a única certeza neste manancial de perversas conjecturas”, diz o advogado.
Föpel questiona o uso das mensagens trocadas entre o ex-ministro e o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), extraídas de um telefone celular do ex-presidente da Câmara, que foi apreendido pela PF na Operação Lava Jato, como indícios de possíveis crimes.
Os investigadores afirmam que “os diálogos não deixam dúvidas” de que Geddel e Cunha buscavam “contraparti-