No restante, a dinâmica do jogo segue a mesma.
Ana Paula Renault fez de tudo no “BBB16”. Discutiu com participantes, tentou bater boca com a produção, saiu em um paredão falso, voltou gritando “olha ela” e acabou eliminada após agredir um concorrente.
O público acompanhou tudo e fez com que a edição anterior da atração da Globo tivesse uma das maiores votações de sua história. O embate entre a própria Ana Paula e Juliana Dias passou dos 100 milhões de votos, marca que não era alcançada desde 2010.
Para tentar surfar nesse renascimento do reality entre os usuários da web, a 17ª edição do “BBB”, que estreia na segunda (23), terá conteúdo exclusivo para eles.
No site oficial do programa, haverá uma mesa de debates, comandada pelo apresentador Rafael Cortez, sobre os principais acontecimentos da casa. A emissora também ampliou a presença nas redes sociais, com perfis no Snapchat, Instagram e YouTube, além dos que já tinha em Twitter e Facebook.
A importância da internet é tal que alguns influenciadores digitais —como Thaynara OG (uma das figuras mais populares do Snapchat) e o tuiteiro Cleytu— foram chamados para conhecer a casa dias antes de os participantes serem confinados.
Para tentar encontrar uma nova Ana Paula, a produção do “BBB” esteve em 11 capitais, além de vasculhar a internet em busca de possíveis candidatos do programa.
Desse processo, saiu um grupo mais diversificado, fora do binômio malhado/sarado. Entre os escolhidos, estão Marinalva de Almeida, 39, que disputou a Paraolimpíada do Rio, e Ieda Wobeto, 70, a participante de mais idade jamais escolhida para a atração.
Por causa do elenco, as provas que valem liderança, anjo e comida serão equilibradas, para que todos tenham chance de vencer. Algumas serão de sorte, outras de lógica. Mas também haverá as tradicionais provas de resistência. NOVO COMANDANTE A diferença é que,agora, não haverá discurso de eliminação, uma vez que Pedro Bial será substituído por Tiago Leifert no comando do “BBB”.
O novo apresentador — que aparecerá “dentro” da casa de corpo inteiro, graças a um telão— diz não se preocupar com comparações ou com comentários de fãs.
“Ter vindo do esporte me ajuda. Existe a torcida organizada e a comum. A organizada sempre vai defender quem torce. Mas, na comum, a gente acaba ficando de olho para ver o que estão achando do programa.”
Leifert disse ainda que acompanha o programa desde a segunda edição —a primeira não viu porque estava estudando nos EUA — e que chegou a sugerir provas para o produção do reality em anos anteriores. NA TV Big Brother Brasil a partir de segunda (23), às 22h15 (exceto às quartas, em que vai ao ar após o futebol), na Globo