Folha de S.Paulo

Foram citados por delatores da Operação Lava Jato.

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primeira hora do presidente.

A mensagem dos aliados vai contra o discurso que vem sendo ecoado publicamen­te pelo Planalto, de que o presidente busca alguém com um perfil “próximo ao de Teori”.

Durante o jantar, Temer foi aconselhad­o a não descartar de saída perfis que tenham ligações com parlamenta­res e, de maneira sutil, foi lembrado que o eleito precisará ser sabatinado —e aprovado— pelo plenário do Senado.

O motivo do lembrete é evidente: praticamen­te todos os políticos que se reuniram com Temer, inclusive o próprio presidente, já GILMAR O escolhido de Temer para o Supremo irá compor a segunda turma da Corte, onde atuava Teori. O colegiado é responsáve­l pelos processos de investigad­os na operação com foro privilegia­do. A turma é composta pelos ministros Gilmar Mendes, José Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowsk­i.

Mendes, por sinal, é citado como uma peça chave no processo de escolha do novo ministros. Aliados de Temer têm dito ao presidente que é pre- ciso escutar o ministro, visto por eles como um exemplo de magistrado que transita tanto no meio jurídico como nos ambientes políticos.

Segundo auxiliares, a resposta do presidente ao recado de seus aliados foi a de que ele sabe que será pressionad­o, e que continuará tratando o assunto com cautela. Ele ainda tem dito que não rechaçará nomes com interlocuç­ão política apenas por terem essa caracterís­tica.

Nos últimos dias, dois juristas ganharam projeção entre os cotados que teriam boa aceitação entre os políticos: o vice-presidente do STJ (Su-

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