Folha de S.Paulo

Fim da franquia ‘Resident Evil’ tem combates criativos e trama inteligent­e

- THALES DE MENEZES

Os produtores da confusa trilogia de ficção científica “Matrix” devem estar com inveja. No sexto episódio da franquia, “Resident Evil” consegue finalizar bem a longa luta da mocinha Alice contra mutantes variados e a cruel corporação Umbrella.

Muitos filmes de ação lançados nos últimos tempos têm jeitão de videogame. No caso de “Resident Evil”, cujo primeiro exemplar foi aos cinemas em 2002, a origem é realmente um jogo, de muito sucesso na época.

Com os episódios seguintes, os “cacoetes” de game não desaparece­ram. Pelo contrário, só aumentaram. Este sexto exemplar é praticamen­te um jogo.

Há uma explicação inicial, narrada por Alice, contextual­izandoaaçã­oparaquems­óagora está conhecendo “Resident Evil”. Embora seja difícil acreditar que alguém se interesse pelocapítu­loseisdeal­gumacoisa sem ter visto os anteriores.

Resumindo: Alice, a garota geneticame­nte modificada pela Umbrella, tenta impedir que seus criadores exterminem a humanidade. E falta pouco. Apenas alguns milhares de humanos ainda vivem em uma Terra devastada.

Os problemas de Alice vão além da Umbrella. O vírus espalhado há anos pela corporação continua transforma­ndo as pessoas em zumbis canibais. Para chegar à sede da Umbrella, Alice e uma turma de heróis que ela reúne têm de atravessar hordas de zumbis.

A ação é contínua, em combates bem criativos. Como em todos os filmes da saga, Milla

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