Jornalista alegre e admirador das coisas belas
é uma alegria para sempre”. Encantou-se na hora.
Jornalista de formação e profissão, era nas artes que Alberto se realizava. Não se cansava de conhecer e discutir sobre a beleza de quadros, livros e até mesmo culinária, prática que ele também considerava uma espécie de arte.
Entre os vários artistas que admirava, tinha em Vincent van Gogh sua maior inspiração. Tanto que o amarelo característico das obras do pintos aparecia em diferentes tons nas roupas e até na fachada da casa de Alberto.
Ele mesmo, no entanto, arriscava em uma arte menos colorida: a xilografia. “Tinha uma tremenda habilidade”, diz o sobrinho Caio, mas os desenhos nunca se tornaram uma opção de carreira para Alberto. Não acreditava que ganharia dinheiro com isso.
Foi assim que esse paulistano, que viveu quase a vida inteira na região da Vila Mariana, na zona sul, resolveu entrar para o jornalismo.
Trabalhou como repórter em revistas sobre culinária e construção e fez comunicação corporativa para sindicatos e empresas. Nos últimos oito anos, atuou como assessor de imprensa na Original 123.
Não importava onde trabalhasse, detestava usar terno e gravata. Era do tipo tranquilo, que adorava brincadeiras e piadas, mesmo das ruins.
A roupa séria que usou em seu enterro teria sido odiada por ele, brinca o sobrinho.
Morreu dia 24, aos 56, após complicações em uma cirurgia. Deixa a mulher, Regina, e a filha, Yolanda, além da mãe, dois irmãos e sobrinhos. coluna.obituario@grupofolha.com.br Ant. Eiras Garcia, 5.530, Butantã.
VOCÊ DEVE PROCURAR O SERVIÇO FUNERÁRIO MUNICIPAL DE SP: tel. (11) 3396-3800 e central 156 site: www.prefeitura.sp.gov. br/servicofunerario
Serão solicitados os seguintes documentos do falecido: Cédula de identidade (RG); Certidão de Nascimento (em caso de menores); Certidão de Casamento. r. Maranhão, 617, Higienópolis.
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