PAINEL DO LEITOR
A seção recebe mensagens pelo e-mail leitor@grupofolha.com.br, pelo fax (11) 3223-1644 e no endereço al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. STF Hoje não importa qual ministro passará a ser o relator da Lava Jato porque nós, brasileiros, os maiores interessados, saberemos cobrar um desfecho favorável à ética e à justiça, não à impunidade que se costura entre os políticos de todos os partidos (“STF retoma trabalhos com indefinição sobre substituto”, “Poder”, 1º/2).
OSMAR G. LOUREIRO
Ao estabelecer o sigilo das delações da Odebrecht e sortear a relatoria dos processos da Lava Jato entre os membros da Segunda Turma, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, começa a fazer política, não justiça. Com esses atos, ela pode pôr fim aos princípios da publicidade e da transparência que até o momento moldavam as investigações.
PEDRO VALENTIM
É inacreditável que Gilmar Mendes tenha pedido vista de assunto tão urgente para o Brasil. É óbvio que um cidadão que seja réu não pode ocupar cargos na linha sucessória. Qual é a dúvida que o ministro tem? (“Gilmar Mendes pede vista em sessão sobre réu em linha sucessória”, folha.com/no1854877). João Doria Infelizmente, um editorial como este revela quão parcial a Folha se tornou (“Para as câmeras”, “Opinião”, 1º/2). Comparar João Doria a Donald Trump é intelectualmente desonesto. A cidade de São Paulo está mais limpa, parcerias público-privadas estão trazendo benefícios para a cidade e o prefeito está dando uma aula de gestão. Não me lembro de um gestor no Brasil que, em 30 dias, tenha feito um programa para integrar os moradores de rua à sociedade.
ALEX LIMA
O pior é que tem muita gente que compra esse espetáculo midiático. Antes de seis meses de gestão é impossível fazer uma avaliação da administração Doria com o mínimo de substância, mesmo com algumas iniciativas interessantes (outras nem tanto) que ele vem apresentando. Mas o povo quer circo desde a véspera e já aplaude de pé.
LEONARDO DOS REIS GAMA
Circulo pela cidade todos os dias. Percebo que, um mês após a posse do prefeito João Doria, São Paulo está mais pichada do que estava no dia 31 de dezembro. O tiro do gestor está saindo pela culatra.
ALBERTO VILLAS