Israel expulsa até 300 colonos na Cisjordânia, mas libera mais casas
País amplia construções em terras palestinas após posse de Trump
As forças de segurança de Israel começaram nesta quarta-feira (1º) a expulsar, após decisão da Suprema Corte, entre 200 e 300 colonos judeus do assentamento de Amona, construído sem autorização na Cisjordânia.
Depois de os policiais começarem a tomar o controle das casas do assentamento, houve confrontos com colonos. Ao menos dez agentes ficaram levemente feridos após manifestantes lançarem pedras contra eles.
Os colonos começaram a se instalar em Amona a partir do fim dos anos 90. A Suprema Corte ordenou em novembro a remoção do assentamento, considerando que havia sido construído em terras privadas palestinas.
Trata-se de um assentamento ilegal do ponto de vista do direito que Israel aplica à maioria da Cisjordânia, território palestino ocupado desde 1967.
Horas antes, o governo havia autorizado a construção de 3.000 novas casas em assentamentos considerados regulares na Cisjordânia.
Israel tem acelerado a expansão de assentamentos desde a chegada de Donald Trump à Presidência dos EUA. Desde então, já foram anunciadas 6.000 novas casas em territórios palestinos.
Visto com bons olhos pela direita israelense, o republicano demonstrou apoio aos assentamentos.