O que fazer, se nem na inocência de um sorteio feito em Brasília o cidadão acredita?
JORGE A. NURKIN (São Paulo, SP)
Eleições no Congresso Assistindo ao discurso de posse do novo presidente do Senado, fiquei mais decepcionado ainda com o que restou da nossa classe política. Eunício Oliveira não falou uma frase sequer sem ler, foi explicitamente sintético. Nada veio da alma, da felicidade por ser conduzido a um cargo tão importante para o país, mas de um material claramente preparado para os anseios de uma classe política totalmente desmoralizada que, aos poucos, vai se esvaindo pelos ralos da corrupção generalizada (“Novo presidente do Senado, Eunício dá recado a Judiciário”, “Poder”, 2/2).
LEONIDAS RONCONI
Pelo que me consta, é mais uma acusação sem provas. Mais uma vez tentam culpar uma pessoa sem mostrar um documento sequer. Parece que no Brasil a regra andou mudando. Acreditam em alguém que já está preso e que culpa alguém para este provar o contrário. Depois, se nada for comprovado, reverter a situação perante a imprensa será impossível.
JEFFERSON DOS SANTOS
O PSDB-MG rechaça as falsas acusações publicadas sobre a Cidade Administrativa. O partido lamenta que a Folha tenha omitido que Oswaldo da Costa era presidente da Codemig, empresa do Estado responsável pelo projeto e, nessa posição institucional, de forma correta e regular, ele foi interlocutor dos projetos da empresa. A Folha não fez a identificação do cargo e, pior, sugeriu uma atuação incorreta ao tratá-lo como “operador financeiro de campanha”. O PSDBMG defende o fim do sigilo sobre as delações, pondo fim aos vazamentos parciais e anônimos.
JOSÉ EDWARD LIMA