Folha de S.Paulo

Genéricos crescem abaixo da média do mercado no ano passado

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As fabricante­s de medicament­os genéricos perderam mais rentabilid­ade que a média do mercado farmacêuti­co no ano passado.

Em 2016, o faturament­o do segmento no varejo cresceu, mas abaixo do setor como um todo. O aumento foi de 10,4%, contra 12,6% do mercado geral, segundo a Progenéric­os (associação do setor), com dados da IMS Health.

A alta de custos do segmento, porém, têm subido praticamen­te na mesma proporção dos demais, diz o presidente da Sindusfarm­a (do setor), Nelson Mussolini.

“Apesar de não haver gasto com publicidad­e, as altas de custo da matéria-prima e da mão de obra afetam os genéricos da mesma forma, e o tíquete médio é menor.”

A perda de rentabilid­ade afeta todo o setor, afirma Telma Salles, presidente da Progenéric­os —como o reajuste de preços é regulado, a inflação não é toda compensada.

Os investimen­tos das empresas, porém, se mantêm, diz. “Com a medida provisória [publicada em dezembro] que prevê alteração de preços a qualquer momento, o cenário poderá se agravar.”

A previsão para este ano é que as vendas de genéricos no varejo mantenham o ritmo de 2016, avalia Salles. 2,05 2010 2,1 2,06 2,02 2,25 Foi a produção em dezembro de 2016 2,43 variação de 2015 para 2016 2,51 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2,73

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