Folha de S.Paulo

Gestão Alckmin passa a cobrar estacionam­ento no Villa-Lobos

- PARQUE DO “AGORA”

- Os parques VillaLobos e Cândido Portinari, em Pinheiros (zona oeste), ambos sob responsabi­lidade da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), começaram a cobrar nesta segunda (6) pelo estacionam­ento de veículos nas mais de 1.700 vagas em cinco bolsões.

Os carros pagam R$ 5 por até duas horas e R$ 10 por até 12 horas (as motos, R$ 2,50 e R$ 5, e os ônibus, R$ 20 e R$ 30, respectiva­mente). O serviço é controlado pela Maxipark, que ganhou licitação para isso.

Food trucks também substituír­am boxes que vendiam lanches na entrada do parque, na avenida Professor Fonseca Rodrigues, cujos contratos venceram e não foram renovados. Nesta segunda, havia lixo e sujeira no entorno dos boxes.

A Secretaria do Meio Ambiente do governo Alckmin diz que pretende aumentar a segurança e melhorar os serviços aos usuários dos parques, além de gerar receita. O novo serviço terá monitorame­nto 24 horas.

A Maxipark, que ganhou a licitação do estacionam­ento, vai pagar R$ 125,8 mil por mês ao Estado. O parques recebem cerca de 312 mil visitantes mensais. Nos dias úteis, cerca de 250 veículos usam as vagas do estacionam­ento; nos fins de semana e feriados, 1.600.

O governo disse que o lixo acumulado se devia à “grande movimentaç­ão” no fim de semana e que seria recolhido.

O governo federal vai oferecer 150 mil vagas do Fies (financiame­nto estudantil) no primeiro semestre de 2017. O prazo de inscrições começa nesta terça-feira (7) e vai até a próxima sexta (10).

O número de contratos é inferior ao anunciado pelo MEC (Ministério da Educação) no começo de 2016, quando 250 mil vagas foram ofertadas. Outras 75 mil foram oferecidas no segundo semestre do ano passado.

Entretanto, o volume de contratos efetivamen­te firmados no ano passado foi menor: 192,5 mil no ano todo.

O programa sofreu enxugament­o a partir de 2015, quando o acesso a financiame­ntos foi restringid­o para reduzir gastos. Em 2014, no auge, foram assinados 732 mil contratos de financiame­nto.

Podem tentar o Fies estudantes que tenham obtido média mínima de 450 pontos no Enem. Também precisam ter renda familiar de até 3 salários mínimos per capita.

Com o programa, estudantes fazem uma faculdade particular e as mensalidad­es são pagas pelo governo. Eles começam a pagar as prestações um ano e meio após formados.

“O propósito é garantir o atendiment­o aos jovens que demandam o Fies, e asseguramo­s rigorosame­nte o mesmo número de contratos no primeiro semestre de 2016”, disse o ministro Mendonça Filho (DEM), em referência aos contratos efetivados.

O MEC reafirmou que realiza estudo em conjunto com o Ministério da Fazenda para reformular as condições do Fies. Seria uma forma de atender recomendaç­ão de auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União). O órgão considerou o programa inviável em avaliação de 2016.

De acordo com Mansueto Almeida, secretário de Acompanham­ento Econômico do Ministério da Fazenda, as mudanças vão garantir transpa- rência nos financiame­ntos e planejamen­to a longo prazo. “Trata-se de melhorar o programa e torná-lo sustentáve­l.”

Almeida mostrou preocupaçã­o com a inadimplên­cia do programa e informou que o governo vai passar a publicar acompanham­entos periódicos. Mais da metade dos contratos em fase de pagamento estão atrasados, conforme revelou a Folha.

Todas as mudanças serão anunciadas até o final de março e devem passar a valer para o segundo semestre. Uma alteração, entretanto, já passa a valer neste semestre: cursos com mensalidad­es superiores a R$ 5.000 não serão financiado­s. Antes, o limite era

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