Folha de S.Paulo

Pacheco faltou em votações importante­s

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DE BRASÍLIA

Caso não se torne ministro, Pacheco é a indicação do PMDB para presidir a CCJ (Comissão de Constituiç­ão e Justiça) na Câmara.

O deputado era primeiro vice-presidente do colegiado, mas teve um índice alto de faltas não justificad­as na comissão em 2016, incluindo ausência nas votações dos dois temas prioritári­os do governo de Michel Temer —a emenda que congelou os gastos federais por 20 anos, em agosto, e a reforma da Previdênci­a, em dezembro.

Segundo registros da Câ- mara, nessas duas ocasiões, ele até chegou a registrar presença nas sessões, mas se ausentou na hora das votações.

Ao todo, ele faltou a 35% das sessões da CCJ —17 de 31, sendo 13 sem apresentaç­ão de justificat­iva—, de acordo com os dados da Câmara.

Pacheco foi candidato à Prefeitura de Belo Horizonte em 2016, tendo ficado em terceiro lugar (obteve 10% dos votos válidos).

É deputado de primeiro mandato pelo PMDB de Minas, embora seja natural de Porto Velho (RO).

O nome dele já foi levado ao presidente Michel Temer e tem apoio do PMDB da Câmara. Sua indicação, porém, desagrada à bancada do partido no Senado, que reivindica participaç­ão na escolha.

O deputado foi procurado pela Folha para esclarecer os pontos abordados na reportagem, mas preferiu não se manifestar.

“Tenho acompanhad­o pela imprensa as especulaçõ­es sobre nomes para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, porém ressalto que não recebi qualquer convite ou contato formal sobre isso, de modo que prefiro não comentar”, informou o peemedebis­ta em nota.

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Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados O deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), cotado para o Ministério da Justiça

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