Folha de S.Paulo

Com rebaixamen­to de planos de saúde, medicina de grupo ganha beneficiár­ios

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As empresas de medicina de grupo —que fazem a maior parte de seus atendiment­os em redes próprias—, ampliaram em 1,2% o número de beneficiár­ios em 2016, segundo a ANS, que regula o setor.

Entre as modalidade­s de operadoras de planos de saúde, essa foi a única que cresceu no ano passado. A carteira das cooperativ­as médicas, como as Unimeds, caiu 5,4%.

“Há uma migração de cooperativ­as para convênios”, afirma Lício Cintra, diretorpre­sidente do grupo São Francisco, de Ribeirão Preto, que aumentou em 18,6% o total de clientes em 2016.

A crise das Unimeds contribuiu para esse movimento, segundo Cintra.

O custo dos convênios também teve influência, principalm­ente no setor empresaria­l —com a crise, caiu o valor dos benefícios concedidos a funcionári­os, o que beneficiou planos mais baratos.

“A média de preço da medicina de grupo é de 30% a Variação anual, em % 1,5 40% mais baixa que a de planos em que o cliente tem liberdade para escolher onde fazer seu atendiment­o, como os seguros”, afirma Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida.

A operadora aumentou em 9,6% a venda de planos coletivos (empresaria­is) no ano.

No caso da São Francisco, 47,9 cresceu o total de empresas que contratam planos, mas caiu número de funcionári­os por companhia, diz Cintra.

“Com uma retomada do emprego, o número de beneficiár­ios deverá crescer de forma significat­iva, sem necessidad­e de um esforço nosso de buscar novos clientes.”

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Jarbas Oliveira - 23.mai.2011/Valor Jorge Pinheiro, presidente da empresa de saúde

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