Folha de S.Paulo

Uma das principais caracterís­ticas de Rogério Ceni co-

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a sua aposentado­ria.

“Fico muito feliz cada vez que volto aqui [Morumbi]. Aqui eu praticamen­te nasci para o futebol. Morei desde os 17 anos, passei por todas as dificuldad­es e os momentos que me ajudaram a ter maturidade na carreira”, disse Ceni em entrevista coletiva.

Mesmo acostumado com o estádio lotado e a pressão da torcida do São Paulo, o ídolo tricolor estava visivelmen­te tenso durante o confronto. Ele gritou com os jogadores, acertou o posicionam­ento de seus comandados e vibrou a cada lance bem executado.

O ex-goleiro ainda protagoniz­ou uma cena curiosa. Em determinad­o momento da partida, a bola foi ao seu encontro na área reservada para os treinadore­s. Com pressa de repor a bola em jogo, tentou agarrá-la, mas ela passou por debaixo de suas pernas. Nas redes sociais, os rivais não o perdoaram. MUDANÇA DE POSTURA mo jogador era a liderança dentro e fora de campo. Antes dos jogos, o ex-goleiro costumava reunir os seus companheir­os em um círculo no vestiário para passar instruções e motivá-los.

Agora na posição de treinador, a sua voz é ainda mais importante. Neste domingo, ele colocou à prova a sua liderança para mudar a postura dos atletas são-paulinos.

Após o intervalo, os jogadores retornaram completame­nte diferentes para o duelo. Em apenas 12 minutos de

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