De vigilância de Minas Gerais, Deise dos Santos.
NOVO ALERTA Ao mesmo tempo em que o surto nas primeiras regiões atingidas aparenta dar sinais de trégua, outras no Estado começam a registrar alerta.
É o caso de Belo Horizonte, onde a prefeitura fechou nesta semana um parque depois de um macaco ter sido encontrado morto com suspeita da doença.
Outras duas mortes de macacos foram registradas na cidade —uma delas, confirmada para febre amarela.
Em geral, a ocorrência de epizootias (morte de macacos) é um indicativo de que o vírus da febre amarela silvestre, transmitido pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, circula na região.
Daí a necessidade de intensificar a vacinação e controlar focos de outros possíveis vetores na área urbana, como o mosquito Aedes aegypti. O Brasil, porém, não registra casos urbanos desde 1942.
Além da capital mineira, as cidades de Betim e Contagem também registraram mortes de primatas confirmadas para febre amarela, o que acende o risco de casos também em humanos.
De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, o país já registra ao menos 236 casos confirmados de febre amarela (incluindo 89 mortes) e outros 882 em investigação. Ao todo, 86% dos casos confirmados foram em Minas Gerais. O restante, no Espírito Santo e em São Paulo. (NATÁLIA CANCIAN)