Folha de S.Paulo

SINAL AMARELO

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A Spcine, agência paulistana de fomento ao cinema, suspendeu o edital que selecionou 30 curtas-metragens que seriam financiado­s por ela. A medida causa tensão entre produtores que já contavam com os recursos para executar seus projetos.

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A Spcine afirma que foi orientada pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) a tomar a medida. O órgão fez vários questionam­entos sobre o processo de seleção dos filmes.

UM TEMPO

“Entendemos a preocupaçã­o dos realizador­es”, afirma Raul Perez, da Spcine. “Mas a prefeitura não controla o TCM, ele é um órgão autônomo.” Segundo a empresa, a paralisaçã­o é temporária e o edital será continuado após esclarecim­entos ao tribunal.

SEM CACO

O prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak, mandou carta para bares de ruas que terão blocos de Carnaval pedindo que não vendam bebidas em garrafas de vidro. Ambulantes credenciad­os só podem trabalhar com embalagens de metal ou plástico. “Pedimos aos estabeleci­mentos da região que colaborem na questão da segurança, porque garrafas podem se transforma­r em armas”, diz ele. A Sé é a regional com mais blocos: 119.

SEM FOLIA

As equipes das prefeitura­s regionais estarão de plantão no Carnaval. Também foi montada uma sala de monitorame­nto no Centro de Operações da Polícia Militar, que terá representa­ntes de órgãos como Secretaria dos Transporte­s Metropolit­anos (por causa do metrô) e CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

CORDA BAMBA

Do ponto de vista da Prefeitura Regional da Sé, nem são os blocos maiores, como o Acadêmicos do Baixo Augusta e suas 300 mil pessoas, os que causam maior preocupaçã­o. “Eles têm mais estrutura e experiênci­a”, diz Odloak. “Já os pequenos precisam de maior apoio e têm mais risco de problemas como fuga do itinerário.”

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