Prefeitura oficializa a cessão de terrenos para unidades do Sesc
Instituição terá áreas nos bairros de Pirituba, São Miguel e Ipiranga
A Prefeitura de São Paulo sancionou na sexta-feira (17) uma lei que cede, por 99 anos, terrenos para três unidades do Sesc: duas novas, em Pirituba e São Miguel, cada uma com 23 mil m², e uma área de 3.000 m² ao redor do já existente Sesc Ipiranga, que irá ampliar o prédio.
O projeto de lei é de 2016 e foi aprovado em segunda instância na Câmara em janeiro.
Trata-se de um modelo que o Sesc paulista utiliza em quase todo o interior do Estado, mas que só começou a ser empregado na capital paulista com a unidade do Parque Dom Pedro 2º, diz Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo. Na cidade, os demais terrenos foram comprados pela instituição.
No caso da cessão de áreas pela prefeitura, a contrapartida da instituição é oferecer atividades para o município.
A área do Parque Dom Pedro 2º, hoje ocupada provisoriamente com atividades, terá em menos de um mês contêineres e tendas, a exemplo do que é feito hoje no Campo Limpo. É uma ocupação contínua do local até a construção do prédio da unidade, que só deverá sair daqui a dois anos.
As unidades de São Miguel (zona leste de São Paulo) e Pirituba (zona norte) ainda não têm previsão de inauguração ou um projeto definido.
Para este ano, o Sesc prevê a abertura de duas unidades: Paulista e 24 de Maio. Esta última, diz o diretor, pode ter projetos conjuntos com outros equipamentos culturais da região (centro da cidade), como o Theatro Municipal, o Paço das Artes e a Galeria Olido.
Apesar da crise econômica e da redução de arrecadação do Sesc, o investimento em novas unidades, segundo Miranda, já estava previsto no orçamento da instituição.
Ele diz que ainda não é possível orçar valores dos novos prédios, mas que unidades de tamanho médio custam em torno de R$ 100 milhões.