Folha de S.Paulo

Setor pet tem queda de 33% nas exportaçõe­s em 2016

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As vendas externas de produtos para animais de estimação caíram 33% em 2016, segundo a Abinpet (do setor).

Foram exportados US$ 236,3 milhões (R$ 727,4 milhões), cerca de US$ 115 milhões (R$ 354 milhões) a menos que em 2015.

“Apesar de alguns meses com dólar favorável, sofremos mais com barreiras comerciais”, afirma José Edson de França, presidente-executivo da entidade.

As vendas para a Europa foram interrompi­das devido a uma proibição de produtos oriundos de ruminantes, como rações, afirma.

Empresas que concentram as exportaçõe­s para países vizinhos registrara­m alta.

A Special Dog, no comércio exterior desde 2015, fornece para nove países e registrou aumento de 58%.

“Nós nos consolidam­os no Chile e em outras praças estamos no início. O volume é baixo, mas crescemos acima do esperado”, diz Érik Manfrim, sócio-diretor da empresa.

A Total, que atua há dez anos no exterior e está em 35 países, também tem a América Latina como principal destino. O aumento nas vendas externas foi de 15%.

A projeção da Abinpet é que o setor cresça cerca de 5% nas exportaçõe­s em 2017, mesmo com desvaloriz­ação do dólar.

As principais apostas são as vendas para a China, retomada no segundo semestre de 2016, e a expansão do segmento de animais vivos, como aves e peixes ornamentai­s.

Em 2017, o faturament­o do setor pet foi de R$ 19 bilhões, uma alta anual de 5,7%.

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