Pai e filho querem colaborar, afirma defesa
O advogado de Jorge e Bruno Luz, Gustavo Teixeira, informou que os investigados irão se apresentar “no menor espaço de tempo possível” à PF. Ele negou que pai e filho tivessem a intenção de fugir do país e afirmou que ambos já haviam comprado a passagem de volta, antes de qualquer decisão judicial.
“Estarão, como sempre estiveram, dispostos a colaborar com as investigações de maneira profícua e profunda, não omitindo quaisquer fatos, muito pelo contrário”, afirmou Teixeira, em nota.
Jorge Luz já tentou negociar delação, sem sucesso.
O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse em nota que os envolvidos da operação “não têm relação com o partido”.
Renan Calheiros disse que “reafirma que a chance de se encontrar qualquer irregularidade em suas contas pessoais ou eleitorais é igual a zero”. Jader Barbalho afirmou que nunca teve qualquer relacionamento com Jorge Luz.
“Se ele usou meu nome para receber e distribuir dinheiro foi sem meu conhecimento ou trata-se de informação mentirosa”, disse.
Aníbal Gomes disse conhecer Luz porque ele “estava semprenaCâmara”,masnunca fez negócio com o lobista. Cândido Vaccarezza confirmou reuniões e “relação pessoal” com Luz, mas negou recebimento de dinheiro.
As defesas de Delcídio do Amaral e Sérgio Machado disseram que não iriam se manifestar. A reportagem não conseguiu localizar Silas Rondeau.